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PSICOTERAPIA na EM

A Esclerose Múltipla é como um visitante inesperado que vem a sua casa e nunca mais vai embora, afetando o estilo de vida e as relações.

Quando surge o diagnóstico de EM, é dramático tanto para a pessoa em questão como para a sua família. A EM apresenta sintomas variados e o curso da doença é imprevisível. Muitas das vezes além dos próprios sintomas característicos da doença também surgem os efeitos secundários associados aos tratamentos. A qualidade de vida pode diminuir drasticamente, principalmente devido a dificuldades motoras e/ou cognitivas. Assim, tanto o portador como os seus familiares devem aprender a lidar e adaptar-se com a variabilidade, as incertezas e os stresses diários que a doença pode causar.

Normalmente, o que mais se observa nos portadores de EM é: humor depressivo, irritabilidade, por vezes acompanhando-se de heteroagressividade, agitação, alterações do sono, apetite e líbido e sentimentos de frustração, desânimo, culpa e baixa auto-estima.

É muito importante que o portador e a sua família tenham acompanhamento psicológico tanto na altura do diagnóstico, na adesão aos tratamentos e adaptação à nova situação, como ao longo do percurso com a EM que pode trazer altos e baixos no estado emocional.

Infelizmente, em Portugal ainda parece dar-se pouca importância à intervenção psicoterapêutica aliada às doenças crónicas e degenerativas, quando uma maior estabilidade emocional do doente e da família é essencial para uma melhor qualidade de vida de ambos.

Por estarmos sensíveis a este aspecto os AEMA continuam a lutar e a trazer até nós psicólogos para nos ajudar a ultrapassar algumas barreiras.


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